sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pessoas que cobram caro demais X Todo mundo tem seu preço



Hoje fui procurar um profissional e sabia de antemão o preço praticado por outros profissionais da mesma área para prestarem o mesmo tipo de serviço. Um cobrava R$  120,00  o outro  R$ 400,00 e  o ultimo R$ 700,00.  Eu fiquei tão indignada, mas tão indignada com a pessoa que cobrava R$ 700,00,  fiquei 'butina da vida" ('estar'  pobre é uma #@#@#@ ,  rsrsrsrs) , mas não discuti, nem briguei com a pessoa,  nem nada, só não contrarei os serviços deste profissional.
Mas enfim, comentei com minha mãe duas coisas: sobre as pessoas cobrarem um preço muito acima do normal praticado por seus colegas de profissão e sobre profissionais  que mentem e engam, e enganar e mentir ' faz parte' do seu trabalho. Daí pensei na moral disso tudo... Por exemplo, adoramos dizer que os advogados se forem bem pagos vendem até a alma ao diabo, mas se a gente fizer uma "burrada"  tudo bem eles se eles mentirem ou enganarem para' livrar a cara da gente'...
Enfim...
Todo mundo tem seu preço ?!?!?!
A gente pesa tudo hoje, coisas materiais, relacionamentos...
Mas é esse o caminho?
Não sei...




Para refletir segue o texto abaixo:

Todo mundo tem seu preço

http://vocesa.abril.com.br/blog/marcelo-cuellar/?p=483

Esta frase pode soar dura às vezes, não é? E até há quem afirme com convicção que “não está à venda”.
Eu, no entanto, afirmo e acredito que todos nós temos sim um preço. Quando digo preço no contexto profissional, refiro-me às condições e premissas que nos levam a aceitar ou não ofertas que a vida profissional nos traz.
A maior ou menor abertura a estas condições e premissas formam o “preço” de cada um de nós.
O preço não necessariamente tem que ser financeiro. Muitos profissionais vêem até mim afirmando que aceitariam ganhar menos para ter mais tempo com a família. Outros, não se importam de trabalharem por mais de 12 horas e até mesmo aos finais de semana por uma remuneração diferenciada. Estes são exemplos de “preços” que profissionais podem estabelecer para si próprios.
Todos nós temos o nosso preço. Porém nem todos os profissionais sabem disto. E por não saberem disto mostram-se abertos a negociações ou a aceitarem propostas sem “calcular” todas as implicações decorrentes desta decisão.
Posições hierárquicas maiores, promessas de crescimento acelerado ou mesmo pacotes de remuneração diferenciados são razões que podem nos levar a considerar uma nova posição “sem pestanejar”.
Mas às vezes uma decisão tomada sem pestanejar pode sair cara.
Isto porque o seu “preço” também é composto de partes não financeiras. Você pode até pensar que um salário 3 vezes maior que o seu lhe ajudaria a comprar sua felicidade. Mas se para receber este salário você tivesse que fazer alguma coisa que lhe deixa infeliz, então este dinheiro extra está na verdade sendo um pagamento pela sua infelicidade. Como uma troca. E assim, o salário polpudo nada mais é do que uma moeda de troca pela sua infelicidade.
Nenhuma empresa pode lhe comprar a felicidade com dinheiro, apenas a infelicidade. Se você está em um trabalho que você não gosta mas se mantém lá porque paga-se bem, a empresa está na verdade pagando pela sua infelicidade. E quanto mais infelizes em um trabalho somos, mas tendemos a achar que ganhamos pouco. Porque a felicidade custa caro.
O “preço” alto da felicidade é composto de muitas outras coisas que não são exclusivamente financeiras, pense nisto. E cada um tem o seu.
E você? Qual é o seu preço?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Metamorfose Ambulante- Raul Seixas

Metamorfose Ambulante

Raul Seixas

Composição: Raul Seixas

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...

Graças a Deus nós podemos e devemos evoluir , seja espiritualmente, mentalmente, materialmente (etc e etcs, rsrsrs) , e  ainda bem que temos essa oportunidade de sempre podermos mudar, modificar os pensamentos, as atitudes, enfim , somos os criadores de nossa existência (sim tá parecendo o filme O segredo...rs). 
Lendo o artigo que eu encontrei na internet (está abaixo o link e o artigo
'Metamorfose Ambulante: uma possível reversão da atual condição humana') fiquei aqui 'matutando' sobre o assunto...
Achei interessante e divido com vocês...

Metamorfose Ambulante: uma possível reversão da atual condição humana
Resumo do Artigo Científico   por:lufalcao     Autor : Luzia Aparecida Falcão Costa

http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1918721-metamorfose-ambulante-uma-poss%C3%ADvel-revers%C3%A3o/

Em uma época em que o narcisismo exacerbado parece ter contaminado a grande maioria das pessoas, em âmbito mundial, e o radicalismo existencial se apossado das mentes humanas, faz-se necessária uma reflexão profunda a respeito das prejudiciais conseqüências trazidas por tais posicionamentos, sendo uma delas, a deterioração da verdadeira visão da individual e real essência interior. Para tanto, a priori, é preciso que se repense sobre o porquê da disseminação dos processos de socialização modernos, já que os mesmos vêm conduzindo o homem ao desprezo pela criatividade, ao menosprezo por sua própria liberdade, o que faz com que se depare constantemente com fortes crises existenciais que o tornam incapaz de suportar até a si mesmo e, obviamente, às demais pessoas que fazem parte de seu convívio. A disseminação do narcisismo vem produzindo, gradativamente, uma espécie de compressão da visão que o homem tem de si, impedindo-o de poder obter um olhar mais abrangente sobre sua própria realidade e das demais pessoas que lhe rodeiam. O resultado final de tal obstrução é o assustador aumento de casos de violência e depressão, já que todo homem só consegue desenvolver uma personalidade sadia quando encontra meios de escapar dessa obsessão que tem de si mesmo, abrindo-se para o mundo, aceitando o enfrentamento de mudanças que o mesmo está sempre a lhe apresentar e que são extremamente necessárias para que possa obter uma evolução que se refere tanto à sua estrutura psicológica, quanto emocional. Quando isso não ocorre, emergem essas graves crises existenciais que, em sua grande maioria, são provocadas pela opção feita pelo gregarismo, nostalgia, solidão, apatia e ausência do verdadeiro significado do processo de viver. E foi, talvez, pensando nas possibilidades de vivenciar tais tipos de crises que o compositor de “Metamorfose Ambulante” tenha escrito que gostaria de “dizer agora o que não disse antes: eu prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ser uma pessoa que tenha aquela velha opinião formada sobre tudo, sobre o que é o amor, sobre o que eu nem sei quem sou.” São tantas as expectativas que são abortadas e sufocadas no decorrer da existência humana, sonhos que se tornam pesadelos que, ao encerrar este artigo, nada mais significativo que destacar mais um trecho desta música, extremamente introspectiva, estimuladora da autocrítica, na qual o autor descreve sua decepção frente à situações já consumadas, sem que o indivíduo tenha a possibilidade de percorrer um caminho de acertos e desacertos: “é chato chegar a um objetivo num instante; eu quero ser essa metamorfose ambulante.” E é justamente essa “pressa” em atingir determinada conquista de algo que se almeja obter a qualquer custo que tem contribuído de forma negativa para que o ser humano se torne extremamente ambicioso, desprovido de preceitos éticos e morais, materialista e desligado de vínculos afetivos verdadeiros e duradouros. As pessoas, ao agirem assim, estão apenas ligadas ao destaque social e satisfação de suas vaidades e, por mais que procurem negar, na realidade, procuram fugir de um confronto direto consigo mesmo e obstruem, desse modo, a própria consciência que deveriam ter com relação à condição humana.
Publicado em: agosto 02, 2009   Updated: outubro 05, 2010