Hoje fui procurar um profissional e sabia de antemão o preço praticado por outros profissionais da mesma área para prestarem o mesmo tipo de serviço. Um cobrava R$ 120,00 o outro R$ 400,00 e o ultimo R$ 700,00. Eu fiquei tão indignada, mas tão indignada com a pessoa que cobrava R$ 700,00, fiquei 'butina da vida" ('estar' pobre é uma #@#@#@ , rsrsrsrs) , mas não discuti, nem briguei com a pessoa, nem nada, só não contrarei os serviços deste profissional.
Mas enfim, comentei com minha mãe duas coisas: sobre as pessoas cobrarem um preço muito acima do normal praticado por seus colegas de profissão e sobre profissionais que mentem e engam, e enganar e mentir ' faz parte' do seu trabalho. Daí pensei na moral disso tudo... Por exemplo, adoramos dizer que os advogados se forem bem pagos vendem até a alma ao diabo, mas se a gente fizer uma "burrada" tudo bem eles se eles mentirem ou enganarem para' livrar a cara da gente'...
Enfim...
Todo mundo tem seu preço ?!?!?!
A gente pesa tudo hoje, coisas materiais, relacionamentos...
Mas é esse o caminho?
Não sei...
Para refletir segue o texto abaixo:
Todo mundo tem seu preço
http://vocesa.abril.com.br/blog/marcelo-cuellar/?p=483Esta frase pode soar dura às vezes, não é? E até há quem afirme com convicção que “não está à venda”.
Eu, no entanto, afirmo e acredito que todos nós temos sim um preço. Quando digo preço no contexto profissional, refiro-me às condições e premissas que nos levam a aceitar ou não ofertas que a vida profissional nos traz.
A maior ou menor abertura a estas condições e premissas formam o “preço” de cada um de nós.
O preço não necessariamente tem que ser financeiro. Muitos profissionais vêem até mim afirmando que aceitariam ganhar menos para ter mais tempo com a família. Outros, não se importam de trabalharem por mais de 12 horas e até mesmo aos finais de semana por uma remuneração diferenciada. Estes são exemplos de “preços” que profissionais podem estabelecer para si próprios.
Todos nós temos o nosso preço. Porém nem todos os profissionais sabem disto. E por não saberem disto mostram-se abertos a negociações ou a aceitarem propostas sem “calcular” todas as implicações decorrentes desta decisão.
Posições hierárquicas maiores, promessas de crescimento acelerado ou mesmo pacotes de remuneração diferenciados são razões que podem nos levar a considerar uma nova posição “sem pestanejar”.
Mas às vezes uma decisão tomada sem pestanejar pode sair cara.
Isto porque o seu “preço” também é composto de partes não financeiras. Você pode até pensar que um salário 3 vezes maior que o seu lhe ajudaria a comprar sua felicidade. Mas se para receber este salário você tivesse que fazer alguma coisa que lhe deixa infeliz, então este dinheiro extra está na verdade sendo um pagamento pela sua infelicidade. Como uma troca. E assim, o salário polpudo nada mais é do que uma moeda de troca pela sua infelicidade.
Nenhuma empresa pode lhe comprar a felicidade com dinheiro, apenas a infelicidade. Se você está em um trabalho que você não gosta mas se mantém lá porque paga-se bem, a empresa está na verdade pagando pela sua infelicidade. E quanto mais infelizes em um trabalho somos, mas tendemos a achar que ganhamos pouco. Porque a felicidade custa caro.
O “preço” alto da felicidade é composto de muitas outras coisas que não são exclusivamente financeiras, pense nisto. E cada um tem o seu.
E você? Qual é o seu preço?